terça-feira, 21 de julho de 2015

Como está o mercado?

Como está o mercado imobiliário?


Uma questão que me é colocada quase todos os dias, por clientes, colegas e até por concorrentes, é: Como está o mercado imobiliário?

Ao falar sobre esse assunto, deparo-me demasiadas vezes com questões que se prendem com a definição de mercado. Ora não sabendo o que quer dizer mercado nunca conseguiremos explicar correctamente, daí que vá começar por definir mercado: 

Mercado é o local no qual os agentes económicos procedem à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Posso ainda acrescentar que o mercado tende a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.

Perante a definição de mercado, posso concluir que quem faz com que os preços do mercado subam ou desçam são os agentes económicos. No caso do mercado imobiliário serão os compradores de imóveis por um lado e os vendedores de imóveis por outro. Nessa relação podem aparecer outras variáveis como por exemplo a maior ou menor facilidade de acesso ao crédito, os impostos cobrados pelo estado nas transacções imobiliárias, os incentivos fiscais, entre outros.

Como se verifica na definição de mercado, os mediadores imobiliários não aparecem, uma vez que como o próprio nome diz, são apenas mediadores. Logo o preço não é feito pelos mediadores mas sim pelos compradores e vendedores. Os compradores procuram comprar o mais barato possível, os vendedores procuram vender o mais caro possível. Quando se entendem, estão a fazer mercado. Os preços de mercado, não são mais que entendimentos entre os compradores e vendedores de imóveis.

Dada esta pequena introdução, conclui-se que os mediadores e angariadores imobiliários, nada têm a ver com os preços que se praticam no mercado. Prestam um serviço que proporciona a compra e venda de imóveis, mas não são os eles que os compram ou vendem, logo se um imóvel e vendido por um preço mais alto ou mais baixo, em ultima análise isso deve-se aos compradores e vendedores de bens imobiliários.

Assim passo ao assunto: Como está o mercado imobiliário?

Para as diferentes intenções resultam diferentes resultados:

-Se quer comprar boas oportunidades de negócio existem. Os preços dos imóveis desde 2008 até 2014 tiveram uma baixa significativa. Apesar da evolução dos preços desde à um ano até hoje ser positiva ainda há muito espaço para progressão, muito embora, de zona para zona haja diferenças significativas, havendo locais em que o crescimento tem sido notório e outras em que ainda está para vir. Para aqueles que procuram investir, a altura é boa com certeza. Questões como: Até onde vai subir? Será que no local onde tenho como ideia comprar é a zona ideal? Será que esta zona ainda tem excesso de oferta? Fica para reflexão...;

-Se quer vender, e está decidido, aconselhe-se com profissionais do sector, não coloque a casa à venda fora de preço, pois o mais certo é ter de baixar brevemente, podendo “queimar” a casa no mercado. Faça questões como: A que preço foi vendida a casa do meu vizinho? Qual o preço que o meu vizinho tem a sua casa à venda? Pelo preço que eu quero por a minha casa à venda eu compraria?;

-Se quer vender para comprar, não há maus nem bons momentos, pois o que vai eventualmente ganhar se o mercado subir, irá perder na subida da casa que vai comprar. Por vezes, o não fazer nada, pode ser a pior das decisões.;

-Se quer comprar para arrendar, continua a haver boas oportunidades.;

-Se quer arrendar, veja por quanto tempo. Arrendar compensa se quiser ficar no imóvel pouco tempo, ou se não tiver acesso ao crédito no imediato, uma vez que as rendas ainda são superiores àquilo que se paga ao banco em prestações. Compare a renda que vai pagar com a prestação de crédito para uma tipologia idêntica. Boas decisões!

Se não se encontra em nenhuma das situações que descrevo acima teremos todo gosto em ajudar. 

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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Como está o mercado?

Depende! O que necessita? Comprar, vender, arrendar?

Ao falar sobre esse assunto, deparo-me demasiadas vezes com questões que se prendem com a definição de mercado. Ora não sabendo o que quer dizer mercado nunca conseguiremos explicar correctamente, daí que vá começar por definir mercado: 

Mercado é o local no qual os agentes económicos procedem à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Posso ainda acrescentar que o mercado tende a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.


Perante a definição de mercado, posso concluir que quem faz com que os preços do mercado subam ou desçam são os agentes económicos. No caso do mercado imobiliário serão os compradores de imóveis por um lado e os vendedores de imóveis por outro. Nessa relação podem aparecer outras variáveis como por exemplo a maior ou menor facilidade de acesso ao crédito, os impostos cobrados pelo estado nas transacções imobiliárias, os incentivos fiscais, entre outros.

Como se verifica na definição de mercado, os mediadores imobiliários não aparecem, uma vez que como o próprio nome diz, são apenas mediadores. Logo o preço não é feito pelos mediadores mas sim pelos compradores e vendedores. Os compradores procuram comprar o mais barato possível, os vendedores procuram vender o mais caro possível. Quando se entendem, estão a fazer mercado. Os preços de mercado, não são mais que entendimentos entre os compradores e vendedores de imóveis.

Dada esta pequena introdução, conclui-se que os mediadores e angariadores imobiliários, nada têm a ver com os preços que se praticam no mercado. Prestam um serviço que proporciona a compra e venda de imóveis, mas não são os eles que os compram ou vendem, logo se um imóvel e vendido por um preço mais alto ou mais baixo, em ultima análise isso deve-se aos compradores e vendedores de bens imobiliários.

Assim passo ao assunto: Como está o mercado imobiliário?

Para as diferentes intenções resultam diferentes resultados:

-Se quer comprar boas oportunidades de negócio existem. Os preços dos imóveis desde 2008 até hoje tiveram uma baixa significativa. Hoje o mercado já se encontra mais líquido, pela existência de mais compradores (procura), no entanto, a nível de preços, pouco recuperou das perdas da chamada crise do sub prime. Para aqueles que procuram investir, continua a haver excelentes oportunidades ser bem que ao aparecerem, rapidamente são comercializadas, pelo que é necessário estar atento, e de preferencia estar representado por um profissional que o ajude na espera das oportunidades. Será que vai começar agora a subir? São questões que se colocam a quem está a pensar vender ou a comprar um imóvel. Da análise de preços do último semestre, verificamos o apartamento T2 vendido nesse mês, hoje se aparecerem iguais, ao mesmo preço, também são rapidamente vendidos, logo estaremos no fim da curva descendente de preços? Fica para reflexão...O que podemos dizer, é que com a abertura da banca, no que toca a financiamento para crédito habitação o que vier a acontecer nos preços de mercado, em muito se vai dever a esse importante interveniente.

-Se quer vender, aconselhe-se com profissionais do sector, e coloque a casa à venda ao preço de mercado. Não há boas nem más alturas para se vender uma casa, assim como não há más nem boas alturas para se vender um carro. Só temos uma vida, e se vai vender para comprar, ou para seguir em frente com a sua vida, não espere pelo mercado... Faça questões como: A que preço foi vendida a casa do meu vizinho? Qual o preço que o meu vizinho tem a sua casa à venda?;

-Se quer vender para comprar, pode até fazer bom negócio pois se o preço da sua actual casa está a baixar, a que vai comprar também está, se vai comprar uma casa mais cara até beneficia com o diferencial. O encaixe de menos valia na casa actual, pode ser compensado com uma compra a um preço muito mais baixo, da casa futura. Por vezes, o não fazer nada, pode ser a pior das decisões.;

-Se quer comprar para arrendar, além das boas oportunidades que existem, a nova lei do arrendamento melhora as condições de despejo dos incumpridores. As rentabilidades são também, superiores aos depósitos e aplicações sem risco.

-Se quer arrendar, veja por quanto tempo. Dez anos numa casa arrendada, e atendendo ao valor das casas e potencial de valorização das mesmas não é com certeza bom negócio. Arrendar compensa se quiser ficar no imóvel pouco tempo, ou se não tiver acesso ao crédito no imediato, uma vez que as rendas continuam superiores àquilo que se paga ao banco em prestações. Compare a renda que vai pagar com a prestação de crédito para uma tipologia idêntica. 

A nossa habitação não deve ser encarada apenas como negócio, pelo que o estado do mercado é importante, mas a sua vida é mais. Para uma ajuda profissional fale com um consultor da Remax Matosinhos. Boas decisões!
 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

"Este ano é a melhor altura para colocar a casa no mercado."

O melhor vendedor da REMAX em Portugal nos piores anos da crise do imobiliário revela as suas expectativas para o sector.
A equipa liderada por Nuno Gomes atingiu o melhor resultado de sempre em 2014, em termos de volume de negócios: 21 milhões de euros. Aquele que é um dos campeões de vendas de casas em Portugal antecipou ao Diário Económico que este ano será a melhor altura para vender casa mas que, dentro de três anos, o imobiliário pode sofrer novo revés.

2014 marcou finalmente a retoma do sector imobiliário?
2014 foi um ano em que a confiança regressou ao mercado imobiliário. O processo de estabilização de preços consolidou-se em 2014, e a tendência de descida acentuada de preços atenuou-se. A equipa que lidero registou o melhor ano de vendas de sempre, fruto da forte procura que os imóveis que comercializamos em Lisboa registaram. Foi a maior prova de que a confiança dos compradores regressou.

Está optimista em relação à evolução do sector em 2015?
Sim. Os sinais que tenho são de que a procura continuará forte, sobretudo nos segmentos de imóveis ‘premium', em que o factor localização é fundamental.

Esta será então uma boa altura para vender casa?
Sem dúvida. Se em 2011 fui o único ‘player' do mercado que disse "se puder não venda a sua casa", e fui muito criticado por isso, hoje digo precisamente o contrário. Este ano é a melhor altura para colocar a casa no mercado. Mas acredito também que surgirá uma nova crise no sector daqui a três anos. Quando os investidores estrangeiros atingirem os cinco anos necessários para ter nacionalidade portuguesa e decidirem vender as casas que compraram a preços 30% a 50% acima do seu valor real, os preços vão sofrer uma forte queda.

Como estão a evoluir os preços de venda?
O processo de estabilização de preços consolidou-se em 2014, e a tendência de descida acentuada de preços atenuou-se. Em 2015 os preços estarão estáveis, sem grandes oscilações. Todavia, nalguns bairros ‘premium' de Lisboa, como o Chiado, Príncipe Real, Lapa, Estrela, Alvalade, há uma tendência para uma ligeira (e continuada) subida, pois a procura é maior do que a oferta, o que gera um movimento de subida dos preços.

Nota uma maior facilidade de acesso ao crédito para a compra de casa?
Sim, apesar do crédito concedido ainda registar valores tímidos, há um maior acesso ao crédito habitação, que deverá crescer em 2015.

Quais os factores que serão mais determinantes para o imobiliário em 2015?
A recuperação da economia portuguesa será um factor positivo para o imobiliário, pois aumenta os níveis de confiança de proprietários e compradores. Quando o horizonte de futuro melhora, há um reflexo nas expectativas e intenções de venda e compra transformam-se em processos efectivos.

Fonte: economico.sapo.pt