sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Como está o mercado imobiliário?


Uma questão que me é colocada quase todos os dias, por clientes, colegas e até por concorrentes, é: Como está o mercado imobiliário?

Ao falar sobre esse assunto, deparo-me demasiadas vezes com questões que se prendem com a definição de mercado. Ora não sabendo o que quer dizer mercado nunca conseguiremos explicar correctamente, daí que vá começar por definir mercado: 

Mercado é o local no qual os agentes económicos procedem à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Posso ainda acrescentar que o mercado tende a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.

Perante a definição de mercado, posso concluir que quem faz com que os preços do mercado subam ou desçam são os agentes económicos. No caso do mercado imobiliário serão os compradores de imóveis por um lado e os vendedores de imóveis por outro. Nessa relação podem aparecer outras variáveis como por exemplo a maior ou menor facilidade de acesso ao crédito, os impostos cobrados pelo estado nas transacções imobiliárias, os incentivos fiscais, entre outros.

Como se verifica na definição de mercado, os mediadores imobiliários não aparecem, uma vez que como o próprio nome diz, são apenas mediadores. Logo o preço não é feito pelos mediadores mas sim pelos compradores e vendedores. Os compradores procuram comprar o mais barato possível, os vendedores procuram vender o mais caro possível. Quando se entendem, estão a fazer mercado. Os preços de mercado, não são mais que entendimentos entre os compradores e vendedores de imóveis.

Dada esta pequena introdução, conclui-se que os mediadores e angariadores imobiliários, nada têm a ver com os preços que se praticam no mercado. Prestam um serviço que proporciona a compra e venda de imóveis, mas não são os eles que os compram ou vendem, logo se um imóvel e vendido por um preço mais alto ou mais baixo, em ultima análise isso deve-se aos compradores e vendedores de bens imobiliários.

Assim passo ao assunto: Como está o mercado imobiliário?

Para as diferentes intenções resultam diferentes resultados:

-Se quer comprar boas oportunidades de negócio existem. Os preços dos imóveis desde 2008 até hoje tiveram uma baixa significativa. Para aqueles que procuram investir, poderemos hoje estar no valor mais baixo dos últimos 5 anos. Será que ainda vai baixar mais? Será que vai começar agora a subir? São questões que se colocam a quem está a pensar vender ou a comprar um imóvel. Da análise de preços do último semestre, verificamos o apartamento T2 vendido nesse mês, hoje se aparecerem iguais, ao mesmo preço, também são rapidamente vendidos, logo estaremos no fim da curva descendente de preços? Fica para reflexão...;

-Se quer vender, e está decidido, aconselhe-se com profissionais do sector, não coloque a casa à venda fora de preço, pois o mais certo é ter de baixar brevemente, podendo “queimar” a casa no mercado. Faça questões como: A que preço foi vendida a casa do meu vizinho? Qual o preço que o meu vizinho tem a sua casa à venda?;

-Se quer vender para comprar, pode até fazer bom negócio pois se o preço da sua actual casa está a baixar, a que vai comprar também está, se vai comprar uma casa mais cara até beneficia com o diferencial. O encaixe de menos valia na casa actual, pode ser compensado com uma compra a um preço muito mais baixo, da casa futura. Por vezes, o não fazer nada, pode ser a pior das decisões.;

-Se quer comprar para arrendar, além das boas oportunidades que existem, a nova lei do arrendamento melhora as condições de despejo dos incumpridores.;

-Se quer arrendar, veja por quanto tempo. Arrendar compensa se quiser ficar no imóvel pouco tempo, ou se não tiver acesso ao crédito no imediato, uma vez que as rendas ainda são superiores àquilo que se paga ao banco em prestações. Compare a renda que vai pagar com a prestação de crédito para uma tipologia idêntica. Boas decisões!

Se não se encontra em nenhuma das situações que descrevo acima terei todo gosto em ajudar, pelo mail: pbpinto@remax.pt.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Evolução das casas entregues aos bancos.


O número de casas entregues aos bancos por incumprimentos nos pagamentos está a estagnar. No primeiro semestre do ano, os cinco maiores bancos nacionais (cgd, bcp, bes, bpi e santander totta) registaram um crescimento praticamente nulo nesta área de negócio, para um total de 3,7 mil milhões de euros. Trata-se de um aumento de 3,25% face ao mesmo período do ano passado, o que compara com o aumento de 12,3% de 2012 face a 2011.

De acordo com o diário económico, o facto de a banca estar a ficar na posse de menos casas deve-se à manutenção do incumprimento na habitação em níveis relativamente baixos e à concentração de esforços por parte da banca na venda destes imóveis, dado os elevados custos que representam.
A publicação escreve que quase dois anos passados após o pedido de resgate internacional, que despoletou uma crise que levou muitas famílias e construtoras a entregar as casas aos bancos, começam agora a aumentar as perdas das instituições com estes imóveis.
 Fonte: Idealista

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

4 melhores hostels do mundo são Portugueses

Segundo o site Hostelworld.com, os primeiros quatro melhores hostels do mundo são portugueses, estão em Lisboa - Yes! Lisbon Hostel, Home Hostel, Travellers House e Living Lounge Hostel -, e foram premiados com os quatro primeiros lugares dos Hoscars 2013.

A nível mundial, o Hostelworld atribuiu ainda mais um prémio ao Lisboa Central Hostel, que ocupa o 8º lugar nos dez melhores pequenos (até 50 camas) hostels do mundo.

O Yes! Lisbon Hostel venceu também um prémio como melhor hostel de grandes dimensões (entre 101 e 250 camas) e os Home Hostel, Travelleres House e Living Lounge Hostel venceram os três primeiros lugares dos hostels de médias dimensões (entre 51 e 100 camas).

Desde 2008 que Lisboa está representada no top dos dez melhores hostels mundiais, quando o Travellers House obteve o 8º lugar, mas foi no ano seguinte, em 2009, que a capital se apoderou do pódio. Nesse ano o Travellers House subiu ao primeiro lugar e foi seguido pelo Rossio Hostel e pelo Living Lounge Hostel, escreve a Lusa.

Nos últimos quatro anos, a competição verifica-se principalmente entre hostels lisboetas, que mantêm o pódio e apenas variam a sua posição entre os melhores.

No ano passado, o hostel Dixon's Oporto (no Porto) arrecadou o terceiro lugar de melhor hostel do mundo, seguido dos também portuenses Porto Spot Hostel e Rivoli Cinema Hostel.

Os prémios são atribuídos no seguimento das opiniões dadas online pelos utilizadores dos hostels e do site Hostelworld em áreas como a segurança, limpeza, equipamentos, simpatia da equipa, ambiente e localização.

O convívio entre hóspedes, a partilha de espaços (quartos incluídos), o ambiente familiar e os preços baixos são os conceitos na origem dos hostels, que começaram a proliferar em Portugal a partir de 2005 - atualmente, estão inscritos no site de reservas www.hostelworld.com 63 espaços em Lisboa, 36 no Porto, 20 em Lagos, oito em Coimbra e seis em Faro.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Portugueses ainda preferem comprar casa.

De acordo com o Boletim Económico da Primavera do Banco de Portugal, esta diminuição do investimento pode ser vista como uma tendência de médio prazo, decorrente da estabilização do stock de habitação, depois do aumento registado nos anos 90. 2014 deverá trazer alguma estabilização do investimento residencial.


Assim, a procura de imóveis dá-se de forma constante, com uma abrangência diversificada mas mais restrita. Segundo o Catálogo de Estudos de Mercado relativamente ao II Trimestre de 2013 – elaborado pelo Gabinete de Estudos da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal –, o interesse por imóveis para arrendamento rondou os 45,5% em alguns distritos, em mais de metade das pesquisas efetuadas.


Nomeadamente nas pesquisas feitas ao Portal Casa Yes, durante o primeiro trimestre do ano, as procuras feitas rondavam os 300 e os 500 euros para 38,7% dos casos, seguidos de valores iguais ou inferiores a 300 euros (37,8%), e dos 500 aos 700 euros, com 14,4%.


Por outro lado, cerca de 52,7% das pesquisas efetuadas no mesmo portal destinam-se a compra de habitação. 24,8% das procuras destinam-se a valores iguais ou inferiores a 75.000 euros, 30,8% das procuras entre os 75.000 e os 125.000, e 19,9% entre os 125.000 e os 175.000. Já quanto à oferta, os valores médios situam-se entre os 75.000 e os 125.000 (29,1%) e entre os 125.000 e os 175.000.



Lisboa é o concelho mais procurado no mesmo motor de busca, com 10,8% das procuras, com 15,9% da busca total de apartamentos, 7,2% dos imóveis não residenciais, 8,3% nos imóveis para compra e 14,8% para arrendamento. Vila Nova de Gaia, por outro lado, lidera as procuras de moradias, com 4,5% de pesquisas.

Fonte:Vida Imobiliária

quinta-feira, 4 de julho de 2013

PPR paga casa e outros créditos

Os Planos de Poupança Reforma (PPR) ou de Educação (PPE) podem ser utilizados para o pagamento de prestações de créditos à habitação, mas também de outros empréstimos garantidos pela hipoteca do imóvel. No entanto, só podem ser usados montantes entregues há mais de cinco anos, de acordo com a terceira alteração à lei, publicada ontem em Diário da República. 

A possibilidade de mobilizar os planos poupança (Reforma e Educação) para pagar prestações de outros créditos, desde que tenham como garantia a casa própria e permanente, é uma das novidades deste novo diploma. Ou seja, as poupanças podem ser usadas para pagar créditos – com prestações em atraso ou futuras – de aquisição mas também de construção, obras de conservação, aquisição de terrenos e todos os outros "garantidos por hipoteca sobre imóvel". 

O diploma proíbe ainda os bancos e as seguradoras de cobrarem comissões e aumentarem os spreads dos contratos, duas medidas que foram ao encontro das reivindicações da Deco. No entanto, há pelo menos uma medida ‘controversa’ na nova lei, adianta ao Correio da Manhã João Fernandes, jurista da Deco: as limitações à utilização destes montantes.

Segundo a lei, os planos só podem ser usados após cinco anos da primeira subscrição, mas poderá ser a totalidade se o montante das entregas "efetuadas na primeira metade de vigência do contrato representarem pelo menos 35%". 

O jurista critica ainda o facto de não ter sido criado nenhum mecanismo que evite deslocações mensais às instituições. "Como os montantes podem ser usados não só para para as prestações vencidas como para as que se vão vencer, os consumidores terão de solicitar o resgate todos os meses", sublinhou João Fernandes. Para o jurista, este processo "é desconfortável e desincentiva a utilização" desta solução.

Fonte:  Correio da Manhã

quarta-feira, 3 de julho de 2013

IMI: cuidados a ter antes de pagar o imposto

Todo o cuidado é pouco no momento de pagar o imposto municipal sobre imóveis (imi). Isto porque a nota de liquidação pode conter erros, com por exemplo a cláusula de salvaguarda não estar accionada ou o imposto ainda estar a ser calculado tendo por base o valor patrimonial tributário (vptantigo, ou seja, sem comtemplar o vpt fruto do processo de avaliação geral de imóveis. Desta forma, a deco – associação portuguesa para a defesa do consumidor aconselha a ver com atenção a nota de liquidação e, se houver incoerências, a expor a situação nas finanças.


De acordo com o dinheiro vivo, que se apoia em recomendações da deco, a probabilidade de haver erros na nota de liquidação de imi é reduzida, mas real: há casas já com vpt revisto em alta que vão pagar menos imi porque a taxa de imposto aplicável (0,3% e 0,5%) é mais baixa que a dos vpts “antigos”, que oscila entre 0,5% e 0,8%). Mas há proprietários que receberam há vários meses o resultado da avaliação da sua casa, sendo que esta não foi tida em conta na factura de imi a pagar, pelo que podem de ter de vir a ser ressarcidos.
Na opinião de António Ernesto Pinto, da deco, a administração fiscal deveria tomar a iniciativa de devolver o dinheiro ao proprietário quando detectar que este pagou mais que o devido.
Já o bastonário da ordem dos técnicos oficiais de contas, Domingues de Azevedo, adiantou que as notas de liquidação não podem ser corrigidas posteriormente se o vpt da casa foi fixado já em 2013, porque o imposto refere-se a 2012. “Um ofício circulado não faz lei", frisou, salientando que o imi tem de ser calculado com base no vpt existente a 31 de dezembro de 2012.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O valor médio das casas em portugal ronda os 984 euros por m2

Apesar desse facto, existem casas em Portugal que se vendem a 24 mil euros o metro quadrado. Tendo em conta que o valor médio no país é de 984 euros/m2, consegue-se perceber que estamos a falar de casas de extremo luxo. No topo da lista está a região do Algarve, onde o preço de venda das residências de luxo registou, no último ano, precisamente os 24.400 euros/m2, segundo o Grupo alemão Engel & Völkers – um dos líderes mundiais do sector imobiliário de luxo, presente em Portugal desde 2006 – que acaba de divulgar o top das suas casas mais caras.
O segundo lugar da lista encontra-se a poucos quilómetros da capital, em Cascais. Na Boca do Inferno, o preço por metro quadrado de uma moradia familiar em frente ao mar ascende aos 11.728 euros. Segue-se um apartamento no condomínio de luxo Estoril-Sol, na primeira linha de mar, com o preço por metro quadrado a chegar aos 11.186 euros. Na Quinta da Marinha, o preço por metro quadrado de uma moradia familiar ascende a 7.813 euros. O centro de Lisboa surge em quarto lugar da lista dos valores mais alto, com uma moradia em Alvalade a apresentar 3.900 euros/m2.
Apesar de todo o ‘fulgor’ que o mercado imobiliário português de luxo tem vindo a demonstrar nos últimos anos, também este tem sofrido alguma estagnação, com os preços a registarem uma baixa na ordem dos 20% comparativamente a 2012, segundo o estudo. Mesmo assim, continua a ser o segmento de mercado em Portugal que mais atrai investidores, e com uma taxa de sucesso mais elevada. De acordo com o estudo isto explica-se, em parte, pelo facto de o número de casas exclusivas em venda continuar a ser muito reduzido, uma realidade que é extensiva a toda a Europa.
Ainda esta semana foi vendida uma moradia na Estrela, do arquitecto português Ricardo Back Gordon. A casa recebeu o prémio FAD de Arquitectura 2011 e ainda teve ‘presença’ na Bienal de Arquitectura de Veneza 2010. Um produto que, só por estas distinções, tem um valor especial, com a particularidade de estar localizado no centro de Lisboa.
Manuel Neto, um dos sócios gerentes e administrador executivo da Engel & Völkers Lisboa, garante que nos últimos meses o mercado de luxo «tem registado uma franca recuperação, principalmente por ter sido recuperada a confiança nos preços por parte dos compradores».
Vendas demoram entre dois meses e três anos
Manuel Neto adianta ainda que o tempo de espera para venda depende muito das características do imóvel. «Boas localizações, centrais e de referência, com boa vista e espaço exterior, são as mais procuradas e, simultaneamente, as que são vendidas mais rapidamente. Este ano temos casas vendidas que entraram há dois meses no mercado, mas também fechámos um negócio de um imóvel de luxo que estava há cerca de três anos à venda».
O responsável da Engel & Völkers Lisboa revela que projectos únicos são sempre mais difíceis de vender, porque é necessário encontrar o comprador ideal, «mas são interessantes de comercializar e um desafio ao nosso trabalho».
A empresa destaca, por exemplo, duas moradias geminadas no Restelo, em Lisboa. Com uma área habitável de 480 m2 cada, estes imóveis possuem quatro pisos, onde impera a luz natural. As moradias estão à venda em conjunto ou individualmente, por 2,25 milhões de euros€ cada e 4,5 milhões as duas.
Como se vendem casas topo de gama
Manuel Neto explica como se vendem casas como estas: «Analisando as características do imóvel e quais os motivos que podem levar um cliente a comprar, e direccionando em seguida a divulgação junto dos clientes tipo», salienta. Na verdade, o responsável adianta que este tipo de produto é para quem aprecie arquitectura contemporânea e que dê importância à luminosidade e aos espaços exteriores, e que pretenda uma localização prime, a poucos minutos do centro de Lisboa.
Nestes casos, a comercialização inverte-se aqui um pouco, não é o comprador que procura casa mas é o vendedor que analisa o produto e procura potenciais interessados neste tipo de investimento.

Fonte: SOL

quarta-feira, 27 de março de 2013

Doam-se casas para evitar o IMI



  Avaliação dos imóveis pelas Finanças está a levar proprietários a quererem doar casas e prédios a instituições de solidariedade. Mas o «presente envenenado» dificilmente é aceite.
Centenas de proprietários de casas e prédios, em Lisboa e no Porto, estão a tentar desesperadamente vender ou mesmo doar os imóveis por não conseguirem pagar os aumentos no IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e no imposto de selo, exigidos pelas Finanças.
Ramiro Marques, professor universitário, é um deles. «Neste momento, admito doar a casa à Misericórdia, mas não será fácil entregar um imóvel que tem inquilinos. Ninguém o quer», desabafa ao SOL. O docente herdou do avô um pequeno apartamento de 60 metros quadrados no Entroncamento, que está arrendado. Apesar de não estar em bom estado e o acesso ser feito por um logradouro, as Finanças avaliaram-no em 60 mil euros. Após protestar, o valor foi corrigido: caiu para 20 mil euros na segunda avaliação, com um IMI de 60 euros por ano. Ora, o imóvel está alugado há dezenas de anos a uma idosa, que paga três euros de renda mensal. «Não tenho coragem de lhe pedir mais», diz Ramiro Marques, que se sente de mãos atadas: «Fui confrontado pelas Finanças para pagar um valor de IMI que é quase o dobro do valor anual das rendas que recebo». O professor admite, por isso, desfazer-se do imóvel, doando-o a uma instituição de solidariedade. «Admito fazer uma doação à Misericórdia, mas as pessoas com quem falei informalmente avisaram-me que dificilmente será aceite um imóvel com inquilinos».

 Lei não permite renúncia à propriedade
 O presidente da Associação Nacional de Proprietários (ANP) conhece bem esta realidade. Às mãos de António Frias Marques já chegaram vários casos de pessoas que procuram vender os imóveis – tentando mesmo que as Finanças os comprem por um valor inferior ao avaliado – ou que os tentam doar: «Há muitas pessoas a quererem doar os imóveis que têm porque não conseguem pagar o IMI», refere o responsável, sobretudo no Porto. O problema destas doações é que ninguém quer receber uma «herança envenenada», mantendo casas que, na sua maioria, se encontram em mau estado e com inquilinos a pagarem rendas baixíssimas, porque representam um encargo. «As doações têm de ser aceites por terceiros e ninguém vai querer receber património que implique despesa» – reconhece Menezes Leitão, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, que também tem sido confrontado com o desespero de associados. E como a lei «não permite a renúncia à propriedade, as pessoas ficam sem alternativas».

Prédios devolutos avaliados em 1 milhão de euros 
A situação – que já levou proprietários a anunciar nos jornais a doação de imóveis – não é nova, mas tem-se agravado e a tendência é para piorar , alertam aquelas duas associações. Até porque o aumento da factura do IMI tem sido condicionado, graças a uma cláusula de salvaguarda prevista na lei (o valor vai subir progressivamente até 2015, quando passa a ser pago o valor total que resultar da reavaliação dos imóveis). Mas neste momento coloca-se, em muitos casos, o problema do imposto de selo extraordinário, exigido este ano. «Há prédios devolutos no centro de Lisboa, que as Finanças avaliaram em um milhão de euros, exigindo aos proprietários o pagamento de oito mil euros de imposto» – revela Menezes Leitão, lembrando que os donos não tiram qualquer rendimento desse património, que têm dificuldade em vender, e vivem situações de «pesadelo». E houve ainda proprietários de casas muito abaixo de um milhão de euros que foram notificados mesmo assim para pagar o imposto de selo, uma vez que as Finanças somam o valor de cada uma das fracções para calcular o do prédio. A associação avançou já com um pedido de inconstitucionalidade deste imposto, mas teme que muitas pessoas não tenham conseguido pagar, correndo o risco de ver o prédio executado.

 Fonte: Sol

terça-feira, 26 de março de 2013

Retoma no mercado imobiliários pode acontecer em 2013

A necessidade de liquidez dos proprietários, os ajustes de preços e as alterações legais e fiscais podem animar o mercado imobiliário este ano, segundo um relatório da consultora Jones Lang LaSalle. “A maior flexibilidade dos proprietários, que muitas vezes necessitam de obter maior liquidez, e algumas alterações legais e fiscais de relevo são fatores que podem aumentar a procura pelo imobiliário português já em 2013”, segundo o relatório “Mercado Imobiliário 2012

sexta-feira, 15 de março de 2013

O que muda no IMI em 2013

Imi_2013

O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a pagar em 2013 vai pesar mais no orçamento das famílias. A par de uma subida das taxas, os proprietários terão de contar com o facto de estas incidirem sobre o novo valor patrimonial das casas que resulta do processo de avaliação geral que está a decorrer. Saiba o que muda e quanto poderá ficar a pagar

Taxas
No Orçamento do Estado de 2012, o Governo subiu as taxas do IMI das casas já avaliadas e não avaliadas pelas regras do imposto. O efeito desta subida será pela primeira vez sentido em 2013. Desta forma, a taxa a ser paga no próximo ano é fixada num intervalo entre 0,5% e 0,8% para as (poucas) casas ainda não avaliadas e entre 0,3% e 0,5% para as casas que já estão avaliadas. Até aqui estas taxas oscilavam entre 0,4% e 0,7%   e entre 0,2% e 0,4% para as mesmas situações respetivamente.

Exemplo prático
O efeito conjugado da subida das taxas e da avaliação das casas fará com que, por exemplo, um T3 em Lisboa que tenha um valor patrimonial atual de 5700 euros pagou este ano um IMI de 38,47 euros, a uma taxa de 0,675% - porque a casa não estava ainda avaliada pelas regras do IMI. Com a nova avaliação a casa pode passou a ter um VPT de 100 mil euros, pelo que pagará 300 euros no próximo ano (tendo em conta a taxa de 0,3% fixada para a capital).

Cláusula de salvaguarda 
Para evitar subidas de imposto bruscas, está prevista uma cláusula de salvaguarda que será acionada em 2013 e 2014 que fará com que o IMI não possa aumentar mais de 75 euros do que o valor pago no ano anterior ou um terço da diferença entre o IMI anterior e o que resulte da nova avaliação. A escolha recairá sobre o montante mais elevado. Os agregados com rendimentos mais baixos terão uma cláusula de salvaguarda permanente que impede subidas anuais superiores a 75 euros.

Isenções
O regime das isenções também mudou e ficou menos generoso. Apenas podem beneficiar de isenção as casas cujo valor patrimonial seja, no máximo, de 125 mil euros. Além disso, para estarem isentos, os proprietários não podem ter um rendimento coletável superior a 153 300 euros. O período máximo deste benefícios também foi reduzido para três anos, mas quem está ainda a beneficiar de períodos mais longos (10 e oito anos), mantém esse direito.

A taxa de IMI será entre 0,5% e 0,8% para casas não avaliadas e entre 0,3% e 0,5% para as casas que já estão avaliadas segundo novas regras

Fonte: Dinheiro Vivo

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Taxa de juro no valor mais baixo dos últimos anos. Preços das casas convidativos e com financiamentos que vão a 110% do valor de venda! Fale connosco...

Juros

A prestação da casa continuou a descer em dezembro passado, fixando-se em média, nos 265 euros, refletindo a queda da taxa de juro implícita no crédito à habitação para 1,615%, o valor mais baixo desde janeiro de 2009.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no crédito à habitação, que representa a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês, recuou 0,086 pontos percentuais comparativamente a novembro.

Em dezembro de 2011, a taxa de juro implícita no crédito à habitação situava-se nos 2,714%, tendo tido quedas sucessivas desde essa altura.

A prestação média para a globalidade dos contratos de crédito à habitação diminui três euros, para 265 euros.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a queda foi de 14 euros face a dezembro, fixando a prestação média em 326 euros

Em dezembro, a taxa de juro implícita para estes contratos era de 3,437%, diminuindo 0,095% relativamente ao mês anterior. No entanto, ficou ainda 1,439 pontos percentuais acima da taxa mínima, observada em maio de 2010.

O valor médio do capital em dívida dos contratos de financiamento destinados à aquisição de habitação era em dezembro de 61.915 euros (78.319 no caso dos contratos celebrados nos últimos três meses).

Fonte: http://www.dinheirovivo.pt

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Como está o mercado imobiliário?

Balana_imobiliria

Para responder a esta pergunta é necessário antes de mais saber qual a sua intenção no momento.

Para as diferentes intenções resultam diferentes resultados:

-Se quer comprar boas oportunidades de negócio existem;

-Se quer vender o preço da sua casa está sob pressão, não coloque a casa à venda fora de preço pois o mais certo é ter de baixar brevemente, podendo “queimar” a casa no mercado. Aconselhe-se com o seu profissional imobiliário pedindo-lhe um estudo comparativo de mercado, para colocar a casa no preço certo.

-Se quer vender para comprar, pode até fazer bom negócio pois se o preço da sua actual casa está a baixar, a que vai comprar também está, se vai comprar uma casa mais cara até beneficia com o diferencial;

-Se quer comprar para arrendar, além das boas oportunidades que existem ainda vai beneficiar das recentes ferramentas existentes para os despejos dos incumpridores.

-Se quer arrendar como inquino, hoje existe uma maior oferta em relação ao ano passado, os preços também estão mais baixos. Lembre-se que arrendar só compensa se quiser ficar no imóvel pouco tempo, ou se não tiver acesso ao crédito no imediato, uma vez que as rendas ainda são superiores àquilo que se paga ao banco em prestações. Para aqueles que pensão que está difícil ter acesso ao crédito bancário, desenganem-se pois nem sempre é assim… Aqui entramos nós como imobiliária para o aconselhar.

Como pode ver dependendo da sua intenção, podemos ter vários resultados.

Se não se encontra em nenhuma das situações que descrevo acima terei todo gosto em ajudar.